sarjetas, sarnas e fêmeas dançando forró, no infernordestino de ladys
feitas a cinco mãos, nós todas esculpindo o melhor tipo de vontade. sem olá e sem adeus
fique por aqui, corporando extâses iluminados por neons de quinta qualidade e silicones buscando um tipo de amor perfeito brotado em cabarés
um submundo que funda o mundo ao nascer do dia, somos todos vãogabundos.
coerentes em nossa
sordidez e polidos diante do patrão
almas cheias de copos vazios. copos vazios cheios de liberdadar, ficamos
podemos confundir as mãos, as drogas, o álcool, quando já entendemos que aqui é lá e lá é aqui
não se iluda, não se decepcione e principalmente, não se prive. o mundo, inclusive o seu mundo, não passa de uma fantasia de carnaval. resta escolher como você dançará o baile hoje, porque amanhã será sempre, sempre, sempre, quarta-feira de brasa
a velha metáfora das cães abandonadas.
cachorra no cio, enfestada de rua e frio, dando carinho a qualquer bêbadamorosa
abandonada no mundo, por opção
quem gosta de ração e segurança é gente. cachorro gosta mesmo é de correr solto e comer carniça de primeira
"amar alguém(s) só pode fazer bem
seja só uma pessoa ou um harém
se não existe algoz e nem refém
amar alguém e outro alguém também...
seja só uma pessoa ou um harém
se não existe algoz e nem refém
amar alguém e outro alguém também...
só pode fazer bem..."