woolf, num livro secreto sobre segredos dedicados a educação íntima das moças, relata detalhadamente como se dão os nós. é admiradora entusiasta dos nós humanos, mas, é bom lembrar, os tem sempre sob atenção máxima. diz não conhecer nenhum animal que faça nó.
expõe detalhadamente como as mãos, os olhares, os ternos e vestidos de noiva, os passeios recheados de conversa são nós vivos...
mas dedica especial afinco as mãos... são as primeiras a se juntar e as primeiras a se despedir, inevitavelmente...
este livro, ainda inédito, carece de uma capa que o valha. woolf, afeita a pitadas de loucura em gota, pensou nesta que acima nos enfeita.
achei bem sugestiva a imagem... e lindos os nós... o carvão... a ternura e a passagem, dela...
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molhem o orquídea...