Hoje tem sol. E coisa boa pra fazer. E cigarro pra fumar. Tem vinho a noite. E boa companhia amanhã. Mas. Acordei triste. Pode ser tanta coisa. Um menino endoidecido em meio a uma revoada de pássaros. Os remédios vencidos no corpo de um poeta calado há cinco anos ou mais. Pode ser a falta do que ainda está aqui. Ou. A miséria de sonhar sonhos reais. No entanto, como mulher que. Habilmente, não conteve a delicadeza medonha da beleza do tempo, pode ser somente. A chegada da primavera. Que me é, sempre. Muito comovente.
Falo ao inverno do poeta então: colhi flores, quer uma?
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molhem o orquídea...