12/01/2015

{{: tuas

sol nágua, morninha-me. 
borboleteio olhos castanhos, torno-os marézuis
de gomo em gomo laranjamos-nos, fruta, pé, folha e depois macieira pra morder centenas de vermelhos
terra revolvida é maciez pura. seda fértil
raiz é galho dissolvido no chão
e eu, dama da noite florida-te

sou tua poesia da vida inteira
sempre azar e sempre sorte: o chão forrado de joão bolão sob teus pés (frutinha rosa)

ardume mel
prisão aérea
luz do último planeta do universo
imensa e titica

tantas, tantas e tuas

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