08/04/2015

{{: tantas coisas - para a alma aflar

dessas margaridas bragueladas que tens nos ossos do coração,  decaibo

tantos marelinhos massados que não tenho o que colocar de cor nesta frase ensolareda-fogais e
no extômago doido de roer raízes secas

vês? no anxergo do olho jardinal morto?

mas, é que me feriu como uma literatura boa sobre a morte de todas as roseiras do mundo

e em todos estes nisso naquioutro o regador derrama

derrama

derrama

amor e sede- flores de maio empapeladas

e queres que eu, justamente nisso que não sou muito, te seja o que queres
mas, disso em disso, nos dizemos nunguras, flabóias, perdós e nãoálogos

e dessa feita fica aerado o coração engrossado de sangue e hortelã murcha

se me tomaste a cesta de flores das mãos
para enfim colher estrelas
fico na espera bruta de
ver iluminado no rosto seu tão conhecido em suas exatas rugas
os tais raios de luz sideral e fria.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

molhem o orquídea...