um pau
sempre me traz furacões e tempestades
a cada socada uma lufada de vento pra dentro de mim
muitas vezes a melhor parte da trepada vem depois
fico quieta, de olhos fechados, sentindo chegar o júbilo de alguma brisa, redemoinhos de sangue,
ventania dourada
que sobem da minha buceta para meus intestinos
sinto o ar correr entre os espacinhos das minhas vísceras
e minha bexiga reluz o xixi - faz pôr do sol líquido
minhas tetas
uma e outra
murcham um pouco
ficam constrangidas com o tamanho do universo que de repente lhes toca
e meu cu relaxa profundamente
e então posso existir
ampla
vaga
dissolvida dentro da minha pele
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molhem o orquídea...