
arrebentaram-se as bordas das palavras, vazou o sentido
e nasceram filhotinhos de fantasmas no olhar do monstro bom
aos pouquinhos o fantasma em forma de homem,
foi levantando-se
e de pé
olhou o vasto mundo feito de papelão molhado
perplexo com o horizonte que via, pensou:
- como é bonita a chuva sugada pela sede do papel!
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molhem o orquídea...