agora é hora da fome e a vida brilha pela janela! é inevitável a entrega.
mostre-me um pouco de vivacidade,
porque beleza medida em gramas, também sufoca, também angustia. também vira morro de lixo.
morro de rimas, entulho de metáforas, verdadeiras verdades vencidas, entrega amassada.
dê-se ar. dê-se folego.
costure aberturas.
quero saber seus segredos com o vento.
quero ver-te por dentro. quero dar-te quatro olhos, ajudar com a vida!
por enquanto, você é o único assunto que interessa,
uma hora a vida pede da gente que sejamos capazes de servir um café com poesia.
que lavemos o cabelo de alguém,
que fiquemos calmos e vazios,
que aparemos os pelos,
isso tudo, comovidos.
porque a vida diluída nas coisas banais dos dias,
é assombrosa, querida dureza,
a vida necessita da sua poesia,
assim, como você, de poesia.

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molhem o orquídea...