hoje tentei escrever sobre vários e diversos assuntos e nenhum deles me pareceu honesto.
andei lendo sobre os elementos que compõem as discussões dos presidenciáveis e do eleitorado para as eleições de 2014 e o máximo que consegui, foi ficar perdida. muito grito para os mesmos ouvidos, muitas reflexões elaboradíssimas e mais uma e mais uma e mais uma e ninguém. muita gente sendo sarcástica para supostamente fugir da tão torpe humanidade.
leia-se:
de sua própria humanidade [brasileira]
recurso fajuto do karálio. (horrrorrr! discurso ufanista! brasil, nossa terra, reforma agrária, coisa do século passado!! mas, o século passado não foi ainda ontem?)
depois, pensei em escrever sobre as concretas e sérias despedidas de amor. sobre o lado amoroso que o esquecimento pode ter. e desaguar todo meu sentimento de gratidão ocre aos grandes amores que vivi. no entanto, desisti. uma desistência suave e consentida pelo próprio amor, que, na verdade, nunca despediu-se de mim, para minha dádiva e maldição.
também, pensei em escrever sobre o que as pessoas fazem a partir do que elas falam. suas mãos constroem o mundo que sua boca professa? literalmente? seus gestos, tom de fala, olhar, são reverberações do que ressoa de sua caixa torácica? e então, recuei por medo de não encontrar uma viva alma coerente. a começar pela minha.
não quero ser santo. (gosto mais dos santos que das santas) , mas, estou me desinteressando profundamente por tudo aquilo que seja a expressão secundária de uma verdade escondida.
ando abraçando árvores.
acho que vou virar menestrel. ainda que isto seja de uma inutilidade pública relevante, como este barato texto com teor confessional, penso que esta poderia ser minha maior contribuição não lucrativa ao mundo: perco-rrer com a poesia a inteireza das pessoas, sem nenhum objetivo maior do que estar ali com elas.
leia-se:
de sua própria humanidade [brasileira]
recurso fajuto do karálio. (horrrorrr! discurso ufanista! brasil, nossa terra, reforma agrária, coisa do século passado!! mas, o século passado não foi ainda ontem?)
depois, pensei em escrever sobre as concretas e sérias despedidas de amor. sobre o lado amoroso que o esquecimento pode ter. e desaguar todo meu sentimento de gratidão ocre aos grandes amores que vivi. no entanto, desisti. uma desistência suave e consentida pelo próprio amor, que, na verdade, nunca despediu-se de mim, para minha dádiva e maldição.
também, pensei em escrever sobre o que as pessoas fazem a partir do que elas falam. suas mãos constroem o mundo que sua boca professa? literalmente? seus gestos, tom de fala, olhar, são reverberações do que ressoa de sua caixa torácica? e então, recuei por medo de não encontrar uma viva alma coerente. a começar pela minha.
não quero ser santo. (gosto mais dos santos que das santas) , mas, estou me desinteressando profundamente por tudo aquilo que seja a expressão secundária de uma verdade escondida.
ando abraçando árvores.
acho que vou virar menestrel. ainda que isto seja de uma inutilidade pública relevante, como este barato texto com teor confessional, penso que esta poderia ser minha maior contribuição não lucrativa ao mundo: perco-rrer com a poesia a inteireza das pessoas, sem nenhum objetivo maior do que estar ali com elas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
molhem o orquídea...