19/07/2017


"...acendi um cigarro e olhei para a casa em frente, no outro lado da rua. Na fachada estragada pelo tempo lia-se numa placa: “II y a toujours quelque choe d’abient qui me tourmente” (Existe sempre alguma coisa ausente que me atormenta) — frase de uma carta escrita por Camille Claudel a Rodín, em 1886. Daquela casa, dizia a placa, Camille saíra direto para o hospício, onde permaneceu até a morte. Perdida de amor, de talento e de loucura.."


(Caio Fernando Abreu)


Imagem relacionada



a onda, 1903


Imagem relacionada






Nenhum comentário:

Postar um comentário

molhem o orquídea...